Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
O sentimento de pertencimento é a sensação de conexão e inclusão que uma pessoa experimenta em relação a um grupo, comunidade ou ambiente específico.
Isso é algo que precisa ser introduzido nos indivíduos desde a infância, uma vez que é nas primeiras fases da vida que isso se faz mais importante, pensando no desenvolvimento cerebral nos próximos anos.
Veja como você pode desenvolver o pertencimento nas crianças.
O que é pertencimento?
A percepção de que se é valorizado, aceito e parte integrante desse contexto é o principal pilar do sentimento de pertencimento.
Esse sentimento pode surgir em várias esferas da vida, como familiar, social, profissional, cultural ou religiosa.
Assim sendo, quando as pessoas se sentem pertencentes, geralmente se sentem mais seguras, confiantes e motivadas a contribuir e participar ativamente.
Qual a importância de pertencer?
O sentimento de pertencimento está intimamente ligado à saúde mental e à inteligência emocional.
Pessoas que se sentem parte de uma comunidade têm menor probabilidade de desenvolver problemas como solidão, ansiedade e depressão.
Isso porque pertencer a um grupo ou comunidade fortalece a autoestima e a confiança das pessoas.
Saber que são valorizadas e aceitas por outros contribui para uma imagem positiva de si mesmas.
Quando as pessoas se sentem parte de um grupo, têm uma rede de apoio que podem acessar em momentos de necessidade, uma vez que o pertencimento está associado a um maior suporte social.
Fazer parte de algo maior do que elas mesmas ajuda as pessoas a desenvolverem uma identidade e um senso de propósito.
Isso pode ser encontrado em comunidades, como por exemplo, religiosas, culturais, acadêmicas, profissionais, entre outras.
Nas organizações, o sentimento de pertencimento dos funcionários está relacionado a um maior engajamento e produtividade no trabalho.
Funcionários que se sentem valorizados e parte da equipe tendem a ser mais dedicados e comprometidos.
Além disso, em geral, o sentimento de pertencimento promove a colaboração e a cooperação entre os membros de um grupo.
Assim sendo, quando as pessoas se identificam com uma comunidade, estão mais dispostas a trabalhar juntas para alcançar objetivos comuns.
Consequências do não-pertencimento
O sentimento de pertencimento é fundamental para o bem-estar individual e coletivo, promovendo, por exemplo, relacionamentos saudáveis, autoestima, colaboração e senso de propósito.
Por conta disso, estar do outro lado e não pertencer, pode acabar fazendo com que a pessoa se sinta mal.
Algumas das consequências são:
- Solidão e isolamento: A falta de pertencimento pode levar à solidão e ao isolamento social. As pessoas podem se sentir desconectadas e desamparadas, sem uma rede de suporte emocional, virando seres mais introvertidos e com dificuldades de se relacionar.
- Baixa autoestima: Quando alguém não se sente parte de um grupo ou comunidade, pode desenvolver uma baixa autoestima e uma visão negativa de si mesmo, especialmente se isso resultar em exclusão ou rejeição por parte dos outros.
- Problemas de saúde mental: A ausência de pertencimento está associada a uma maior incidência de problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e estresse crônico. A falta de apoio social pode agravar esses problemas.
- Desmotivação e desengajamento: Pessoas que não se sentem pertencentes a um grupo podem se sentir desmotivadas, frustradas e desengajadas em relação às atividades e responsabilidades. Isso pode afetar negativamente o desempenho no trabalho, na escola ou em outras áreas da vida.
- Comportamentos de risco: A falta de pertencimento pode levar algumas pessoas a buscar pertencimento em grupos ou atividades que podem ser prejudiciais, como gangues, cultos ou comportamentos destrutivos.
- Falta de sentido de propósito: Sem um sentimento de pertencimento, as pessoas podem sentir que não têm um propósito ou significado em suas vidas. Isso pode levar a uma sensação de vazio existencial e falta de direção.
- Dificuldades nos relacionamentos: A ausência de pertencimento pode dificultar a formação de relacionamentos saudáveis e significativos. As pessoas podem ter dificuldade em confiar nos outros e em se abrir emocionalmente.
Como desenvolver o sentimento de pertencimento em crianças
Desenvolver o sentimento de pertencimento em crianças é fundamental para promover seu bem-estar emocional, social e psicológico.
Ao implementar certas estratégias, os pais, cuidadores e educadores podem ajudar a desenvolver nas crianças, por exemplo, a capacidade de ter relacionamentos saudáveis, autoestima positiva e um senso de conexão com o mundo ao seu redor.
Aqui estão algumas maneiras de cultivar esse sentimento desde cedo e fortalecer a saúde mental:
Crie um ambiente familiar acolhedor
Em casa, demonstre amor, apoio e aceitação incondicional. Celebre as conquistas da criança, ouça suas preocupações e valide seus sentimentos. Isso ajuda a criança a se sentir valorizada e parte importante da família.
Promova a participação em atividades em grupo
Incentive a participação da criança em atividades extracurriculares, como esportes, artes, música ou grupos comunitários.
Isso proporciona oportunidades para ela interagir com seus pares, compartilhar interesses e construir conexões significativas.
Estimule a amizade e a colaboração
Ajude a criança a desenvolver habilidades sociais, como compartilhar, cooperar e resolver conflitos.
Incentive a formação de amizades positivas e promova atividades que enfatizem o trabalho em equipe e a colaboração.
Valorize a identidade cultural
Reconheça e celebre a identidade cultural da criança, seja ela étnica, racial, religiosa ou outra.
Faça com que ela esteja exposta, por exemplo, a tradições, histórias e práticas culturais que fortaleçam sua conexão com sua comunidade cultural.
Crie um ambiente escolar inclusivo
Escolas podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento do sentimento de pertencimento.
Portanto, promova um ambiente escolar acolhedor e inclusivo, onde todas as crianças se sintam valorizadas e respeitadas.
Fomente a empatia e a compaixão
Ensine às crianças a importância de serem gentis e respeitosas com os outros. Incentive-as a entender as perspectivas e experiências dos colegas e a oferecer apoio quando necessário.
Envolvimento em atividades familiares e comunitárias
Participe de eventos e atividades familiares e comunitárias que promovam um senso de pertencimento e conexão.
Isso pode incluir, por exemplo, festivais culturais, eventos esportivos locais, voluntariado e outras atividades que envolvam a participação da comunidade.
Promova a autonomia e a autoestima
Ajude a criança a desenvolver uma sensação de competência e autonomia, incentivando a criação de responsabilidades apropriadas para sua idade e a tomar decisões por conta própria.
Assim sendo, isso fortalece sua autoestima e senso de pertencimento dentro de casa e do ambiente familiar.
Terapia para crianças
A terapia infantil pode ajudar a criança a lidar com sentimentos de solidão, isolamento e inadequação, promovendo um senso de pertencimento e conectividade emocional com os outros.
Afinal, ao trabalhar com um psicólogo, a criança pode aprender habilidades sociais importantes, como comunicação eficaz, resolução de conflitos e empatia, que são essenciais para construir relacionamentos saudáveis e uma sensação de pertencimento.
Procure um psicólogo e comece a acompanhar as crianças agora mesmo!
Psicólogos para Psicologia Infantil
Conheça os psicólogos que atendem casos de Psicologia Infantil no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
-
Karoline Isokaite
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Karoline Isokaite é formada em psicologia a 14 anos, pós graduada em Neuropsicologia e atualmente cursa pós graduação em Terapia Cognitivo Comportamental. Seu atendimento é com base na Terapia Cognitivo Comportamental.
Valor R$ 200
Posso ajudar comPsicologia InfantilTranstorno de Pânico ou Síndrome do PânicoTranstornos Depressivos e de HumorTranstorno de Ansiedade Generalizada (TAG)Medospróximo horário:
16/jan. às 19:00hs -
Cynthia Guerhart
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA Psicóloga Cynthia Guerhart é formada em Psicologia pela Universidade Paulista - UNIP. Durante a graduação atuou em diversos projetos em conjunto com a população e atendimento clínico.
Valor R$ 85
Posso ajudar comPsicologia InfantilTOC - Transtorno ObsessivoMedosMorte e LutoEstressepróximo horário:
15/jan. às 09:00hs
Quem leu esse artigo também se interessou por:
- Quando o uso abusivo da tecnologia leva à solidão e até depressãoNão é de hoje que os especialistas vêm estudando como a tecnologia pode desencadear a solidão e, em casos mais graves, até mesmo depressão
- Uso excessivo de telas na infância: quais os riscos e como limitar?Psicóloga dá dicas valiosas de como limitar o uso de telas na infância para uma relação saudável com os aparelhos desde pequenos
- Terapia infantil: 7 benefícios para a vida do seu filho(a)!Psicóloga explica como os pais devem ficar atentos com os filhos e quando considerarem iniciar terapia infantil.
Outros artigos com Tags semelhantes:
Ansiedade
Ansiedade é uma doença? Praticamente todo mundo, alguma vez na vida, vai experienciar a sensação de nervosismo e ansiedade. Esses sentimentos são mais comuns diante de uma situação importante [...]Adolescência tardia: como lidar com o medo da vida adulta?
Você já pode ter percebido que o modo de vida dos jovens da atualidade é bem diferente do modo de vida do passado. De uma perspectiva biológica, pouco mudou. [...]Inteligência emocional: Entenda a importância.
A inteligência emocional é valiosa em uma ampla variedade de situações, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Quando se trata de relações, seja em amizades, relacionamentos românticos ou [...]
Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.