Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Andreia Crocco Santos - Psicólogo CRP 06/146707
Redes sociais fazem parte do cotidiano dos adolescentes e desempenham um papel significativo na construção da autoestima.
A exposição constante a padrões estéticos, a busca por validação por meio de curtidas e comentários, e a influência de figuras populares podem impactar positivamente ou negativamente a percepção que os jovens têm de si mesmos.
Continue lendo para entender mais sobre a situação.
Como as redes sociais afetam na autoestima de adolescentes
O tempo de uso, o tipo de conteúdo consumido e as interações nas plataformas digitais contribuem para a forma como os adolescentes se enxergam e se posicionam no mundo.
Pressão por padrões estéticos irreais
As redes sociais estão repletas de imagens editadas e filtradas que estabelecem um padrão de beleza muitas vezes inalcançável. Influenciadores, celebridades e até mesmo usuários comuns recorrem a aplicativos de retoque para modificar traços físicos, criando uma ilusão de perfeição.
Então, para adolescentes, que estão em um período de formação da identidade, essa exposição constante pode gerar insatisfação com a própria aparência.
A comparação com essas imagens irreais pode levar a uma autoestima fragilizada, desencadeando comportamentos prejudiciais, como dietas extremas, transtornos alimentares e busca incessante por aceitação social baseada na aparência.
Validação por meio de curtidas e comentários nas redes sociais
A dinâmica das redes sociais faz com que curtidas, compartilhamentos e comentários funcionem como uma métrica de popularidade e aceitação. Para muitos adolescentes, a quantidade de interações em uma publicação pode se tornar um indicativo de valor pessoal.
Assim, a ausência de curtidas ou comentários positivos pode ser interpretada como rejeição, impactando a autoconfiança e aumentando sentimentos de ansiedade.
Então, esse fenômeno pode levar à necessidade de postar conteúdo apenas para agradar aos outros, muitas vezes em detrimento da própria autenticidade e sem incentivar a própria autoaceitação.
Risco de cyberbullying e comentários negativos
A exposição online torna os adolescentes vulneráveis a críticas e ataques virtuais.
Assim, o anonimato na internet facilita a disseminação de comentários ofensivos, apelidos pejorativos e até ameaças. O cyberbullying pode ter consequências sérias, afetando o bem-estar emocional e psicológico das vítimas.
Então, muitos adolescentes que sofrem ataques constantes desenvolvem ansiedade social, depressão e até mesmo evitam interações sociais no mundo real.
Além disso, o medo da rejeição pode fazer com que evitem se expressar livremente nas redes.
Construção da identidade e pertencimento
Apesar dos desafios, as redes sociais também podem desempenhar um papel positivo na construção da identidade dos adolescentes.
Plataformas como Instagram, TikTok e Twitter permitem que eles explorem seus interesses e encontrem comunidades com gostos semelhantes.
Assim, grupos de apoio, páginas dedicadas a hobbies específicos e espaços para troca de experiências ajudam a fortalecer a sensação de pertencimento.
Esse fator é essencial para a autoestima, pois permite que os adolescentes se sintam aceitos e compreendidos dentro de um grupo que compartilha valores e interesses em comum.
Influência de influenciadores e tendências
Criadores digitais exercem grande impacto sobre os adolescentes, ditando tendências de moda, comportamento e estilo de vida.
Então, muitas vezes, eles representam um modelo a ser seguido, seja pela aparência física, pelo sucesso profissional ou pelo estilo de vida aparentemente perfeito.
Enquanto alguns influenciadores promovem mensagens positivas, como aceitação e bem-estar, outros reforçam padrões irreais e inalcançáveis.
Assim, isso pode gerar frustração nos adolescentes que se tornam pessoas influenciáveis e não conseguem se encaixar nesses moldes, afetando sua autoestima e aumentando a pressão social para se adequar a um ideal muitas vezes artificial.
Impacto do tempo de uso e consumo de conteúdo
O tempo excessivo nas redes sociais pode intensificar a comparação social e aumentar a insatisfação pessoal.
Quanto mais tempo um adolescente passa navegando por perfis idealizados, maior a tendência de internalizar padrões irreais e desenvolver sentimentos de inadequação.
Além disso, o conteúdo consumido tem um impacto direto na percepção de si mesmo: seguir perfis que promovem positividade corporal, saúde mental e autenticidade pode fortalecer a autoestima, enquanto a exposição excessiva a conteúdos que reforçam padrões inalcançáveis pode causar o efeito oposto.
Autenticidade versus idealização da vida online
Muitos adolescentes sentem a necessidade de projetar uma versão idealizada de si mesmos nas redes sociais, ocultando dificuldades, inseguranças e desafios da vida real.
A pressão para manter essa imagem perfeita pode ser desgastante e gerar sentimentos de frustração e ansiedade.
Essa desconexão entre a realidade e o que é apresentado online pode levar à diminuição da autoconfiança, pois o adolescente pode sentir que sua vida real nunca será tão “perfeita” quanto a que ele ou outros mostram nas redes.
O papel da educação digital e do apoio familiar escrever em topicos
Diante desse cenário, é essencial compreender como esses fatores moldam a autoestima e de que maneira o apoio familiar e a educação digital podem ajudar na construção de uma relação mais saudável com as redes sociais. Algumas formas de atingir esses objetivos são:
Diálogo aberto sobre redes sociais
Pais e educadores devem conversar com os adolescentes sobre os efeitos das redes sociais, promovendo um ambiente onde possam expressar dúvidas e preocupações sem medo de julgamento.
Estímulo ao pensamento crítico
Ensinar os jovens a ter pensamento crítico e a questionar o que veem online, distinguindo realidade de edições e filtros, ajuda a reduzir comparações prejudiciais e a fortalecer a autoestima.
Definição de limites saudáveis
Estabelecer horários para o uso das redes sociais e incentivar outras atividades, como esportes e leitura, evita a dependência digital e reduz a influência negativa do mundo virtual.
Incentivo à autenticidade
Valorizar a individualidade dos adolescentes e reforçar que não é necessário seguir padrões irreais pode ajudar na construção de uma autoestima mais sólida.
Monitoramento sem invasão de privacidade
Acompanhar discretamente o que os adolescentes acessam nas redes sociais permite identificar sinais de alerta, como cyberbullying ou mudanças de comportamento, sem desrespeitar sua autonomia.
Promoção de conteúdos positivos
Indicar perfis e influenciadores que abordam temas como positividade corporal, saúde mental e aceitação pessoal pode contribuir para uma relação mais saudável com as redes sociais.
Exemplo dentro de casa
Os adultos também devem ter um uso equilibrado das redes sociais, evitando atitudes como excesso de tempo online ou valorização excessiva de curtidas e seguidores. Isso cria um modelo mais positivo para os adolescentes.
Apoio psicológico e terapia
Quando o impacto das redes sociais afeta a autoestima e o bem-estar emocional do adolescente, buscar a ajuda de um profissional pode ser fundamental.
A terapia oferece um espaço seguro para lidar com inseguranças, ansiedade e pressões sociais, ajudando o jovem a desenvolver uma relação mais saudável consigo mesmo e com o mundo digital.
Se você ainda não conta com o apoio de um profissional, encontre um psicólogo agora mesmo na plataforma Psicólogos São Paulo.
Psicólogos para Adolescência
Conheça os psicólogos que atendem casos de Adolescência no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
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Ana Júlia F. Medeiros
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Consultas por vídeoA psicóloga Ana Júlia é formada desde 2019 pela Unesp de Assis e é especialista em Saúde Coletiva.Atualmente cursa o mestrado em Psicologia pela UFSCar. Trabalha desde formada tendo como base teorias de base psicanalítica, buscando estar em formação contínua e estabelecendo diálogos e intersecções
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Posso ajudar comRelacionamentosConflitos FamiliaresMedosDesenvolvimento PessoalCasamentopróximo horário:
23/abr. às 07:00hs -
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Consultas por vídeoO psicólogo Eduardo Villarom Helene, atua como psicoterapia e psicanálise. Formado em 1997 pela Universidade Paulista, tenho especialização em psicanálise na PUC Cogeae SP, e mestrado em psicologia Clínica na PUC-SP.
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Autor: psicologa Andreia Crocco Santos - CRP 06/146707Formação: Pós-graduada em Psicanálise e os Desafios da Contemporaneidade. Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e atenção psicossocial. Atendimento Psicoterápico Clínico de casal e individual de adolescentes, adultos e idosos sob orientação psicanalítica e psicoterapia psicodinâmica