Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
A depressão é uma das condições de saúde mental que mais afeta pessoas ao redor do mundo.
É estimado que mais de 300 milhões de pessoas sofram com depressão, segundo a Organização da Nações Unidas (ONU).
No Brasil cerca de 5,8% da população já recebeu o diagnóstico da depressão.
Nesses últimos dois anos, com a pandemia de coronavírus, esse número cresceu.
Muitas pessoas passaram a buscar a terapia, presencial e online, para lidar com as dificuldades do isolamento social, solidão, luto e paranoia.
Por conta das adversidades desse novo cenário, o número de diagnósticos de depressão e outras condições subiu.
O que torna a depressão tão preocupante, além dos sintomas, é a sua evolução silenciosa.
Quem tem depressão não costuma perceber que seu humor e comportamentos mudaram. Sendo assim, a tendência é não buscar ajuda profissional até que a convivência com a depressão se torne insuportável.
Neste post, vamos conhecer tudo sobre essa condição e o que fazer em caso de suspeita de depressão.
O que é depressão?
Depressão é, segundo o DSM-V, um transtorno de humor em que a tristeza e o desinteresse são corriqueiros.
A pessoa depressiva não consegue afastar a melancolia e apatia. Ela perde o interesse nas atividades, pessoas e lugares que antes faziam tanto sentido para ela.
Com o tempo, a pessoa depressiva pode deixar de tomar banho, lavar o cabelo, trocar de roupa e cuidar da própria higiene pessoal.
O ambiente onde vive também se torna desorganizado e sujo. Quando a depressão atinge esse patamar, ela já está em um grau elevado de gravidade.
Familiares e amigos tendem a ser os primeiros a perceber a mudança no comportamento da pessoa com depressão.
Entretanto, compartilhar as suas preocupações nem sempre traz bons resultados. Ela pode se sentir ofendida com a suposição por não possuir a mesma percepção.
A depressão pode afetar pessoas de todas as idades, desde crianças a idosos. Ela também pode aparecer em qualquer momento da vida, mesmo quando tudo parece correr bem.
Uma informação sobre a depressão que muitos desconhecem é que ela possui graus distintos.
Uma pessoa pode ter depressão e conseguir levar a vida com considerável normalidade. Neste caso, os sintomas não são intensos e a depressão pode ser considerada leve ou moderada.
Sintomas da depressão
Os sintomas dessa condição costumam se agravar gradativamente, com a passagem do tempo.
A pessoa depressiva não costuma ter percepção disso, embora possa ter noção de que o seu humor está mais desagradável que antes.
O costume com os sintomas os tornam quase invisíveis para as pessoas depressivas até que elas iniciem o tratamento.
Com a orientação do psicólogo e o conhecimento adquirido durante a terapia, desenvolvem a percepção dos sintomas e passam a desenvolver estratégias para geri-los.
Em seguida, confira os sintomas comuns da depressão.
- Humor deprimido na maior parte do dia, durante quase todos os dias;
- Diminuição do interesse em todas ou quase todas as atividades que antes considerava prazerosas;
- Desinteresse em realizar atividades essenciais do cotidiano, como tomar banho, organizar a casa e tirar o lixo;
- Perda ou ganho significativo de peso sem motivos aparentes;
- Dificuldade para dormir;
- Inquietação sem motivo aparente;
- Sensação de que algo ruim está para acontecer;
- Fadiga ou perda de energia;
- Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva por pequenas coisas e, muitas vezes, coisas que não têm nada a ver com a pessoa;
- Capacidade diminuída de prestar atenção nas tarefas do dia;
- Redução da capacidade de raciocínio, como se a cabeça estivesse “enuviada”;
- Pensamentos negativos recorrentes;
- Dificuldade para tomar decisão; e
- Pensamentos de morte, como ideação suicida.
Causas da depressão
A depressão não possui uma causa singular, mas é desencadeada por um conjunto de fatores.
Eventos que causam fortes reações negativas, como a perda de um parente, acidente de carro, demissão ou divórcio, podem causar depressão se a pessoa não souber lidar com as suas emoções de maneira saudável.
Eventos do passado que desencadearam traumas na vida adulta também podem estimular o aparecimento da depressão.
Normalmente, as memórias ruins são revisitadas contra a vontade da pessoa e interferem na sua relação com o presente.
Dessa maneira, ela pode ter uma série de problemas emocionais, como autoestima baixa e falta de confiança, se não tratar os seus traumas.
A depressão também pode se instalar quando se começa a alimentar pensamentos e emoções de caráter negativo em demasia.
Algo ruim acontece e, a partir desse acontecimento, a pessoa depressiva passa a ficar com raiva de si mesma e perder a paciência com facilidade.
Outro cenário bastante comum é a insatisfação crônica com o trabalho, relacionamento, rotina ou qualquer outra área da sua vida.
Essa postura extremamente negativa é propícia para o surgimento da depressão.
O que fazer em caso de suspeita de depressão?
Se você acha que está com depressão, procure um psicólogo.
O diagnóstico precoce é benéfico pada o tratamento uma vez que a pessoa depressiva está mais aberta a tratar os sintomas e possui uma quantidade menor de condutas e pensamentos disfuncionais. Então, quanto mais cedo você buscar um profissional melhor.
Quando a depressão chega a um nível debilitante, em que trabalhar e se socializar parecem inviáveis aos olhos do depressivo, o tratamento tende a ser mais longo e precisar de acompanhamento psiquiátrico.
O diagnóstico é realizado mediante a análise dos sintomas, conforme o DSM-V. Para uma pessoa ter depressão, ela precisa ter, pelo menos, cinco dos sintomas mencionados anteriormente durante o período de duas semanas.
Tratamentos para a depressão
Os tipos de tratamento para essa condição podem ser separados em três categorias. Antes de conhecê-las, é fundamental destacar o papel da família neste processo.
O apoio da família é sempre bem-vindo quando o assunto é depressão, mesmo que os familiares não compreendam muito bem como a condição opera.
A pessoa depressiva tende a se sair melhor no tratamento quando recebe o encorajamento e afeto de pessoas queridas.
O preconceito da família é prejudicial para a recuperação da saúde mental da pessoa depressiva.
Ela precisa sentir que não está sendo tratada com descrença e agressividade em sua própria casa.
Se você possui parentes próximos que não acreditam ou não entendem o que é depressão, pode sugerir uma sessão de terapia em grupo.
Assim, eles poderão esclarecer dúvidas sobre a condição diretamente com o psicólogo. Esse encontro pode ajudá-los a mudar a perspectiva sobre a depressão.
1. Medicamentos
Os medicamentos psiquiátricos, conforme mencionado anteriormente, costumam ser necessários nos casos graves de depressão.
O médico psiquiatra é o responsável por diagnosticar o paciente e fazer a prescrição de medicamentos. Eles são úteis para controlar os sintomas, dos mais acentuados aos mais leves.
A decisão de iniciar o tratamento medicamentoso, independentemente das circunstâncias, é sempre do paciente.
2. Terapia
A terapia é essencial para o tratamento da depressão. Entre os seus objetivos estão o controle emocional, modificação de pensamentos e condutas negativas e resolução de conflitos internos.
A depressão costuma levar as pessoas a pensar que não são boas o suficiente e ninguém de fato gosta delas como são.
Esses devaneios constroem uma autoimagem nociva, a qual é dificilmente identificada e combatida sem intervenção psicológica.
Durante as consultas, o paciente aprofunda o seu autoconhecimento. Descobre quais são as suas qualidades, defeitos, competências, talentos naturais e crenças.
A partir de então, consegue encontrar tendências negativas em seu comportamento e fazer mudanças.
Do mesmo modo, o psicólogo guia o paciente por um caminho em que o presente é mais importante do que suas ações e decisões do passado.
Muitas pessoas com depressão se culpam por coisas que fizeram anos atrás e, ainda, as usam como justificativa para se punirem.
Para alcançar todos esses objetivos, o psicólogo utiliza ferramentas e métodos específicos. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) costuma trazer excelentes resultados para os pacientes com depressão.
3. Mudança de hábitos
As mudanças feitas pelo paciente em sua vida cotidiana são uma parte fundamental do tratamento da depressão.
Elas agem como complementos do tratamento principal e ajudam o paciente a passar por recaídas e manter um estilo de vida saudável. Veja algumas delas abaixo!
- Praticar exercícios físicos diariamente;
- Inserir alimentos ricos em vitaminas B e D, bem como ômega 3, em sua dieta;
- Desenvolver uma rotina do sono para combater a insônia e promover o relaxamento após o dia corrido;
- Praticar uma atividade divertida, seja sozinho ou com um amigo, como dança, corrida ou aula de culinária; e
Efetuar exercícios de relaxamento para reduzir o estresse e a ansiedade, como yoga, meditação e visualizações positivas.
Psicólogos para Depressão
Conheça os psicólogos que atendem casos de Depressão no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
-
Veluma Galvão
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Veluma é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Atende demandas como Terapia Individual e Terapia de Casal, luto, ansiedade generalizada, adolescentes em diversos âmbitos (escolar, aconselhamento parental, orientação sexual e demais conflitos próprios da idade).
Valor R$ 230
Posso ajudar comConflitos FamiliaresTOC - Transtorno ObsessivoTranstorno de Ansiedade Generalizada (TAG)Morte e LutoTDA e TDAHpróximo horário:
Consulte os horários -
Renata Gaspula
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.
Valor R$ 195
Posso ajudar comConflitos FamiliaresAutoconhecimentoMorte e LutoEstresseDepressãopróximo horário:
21/nov. às 09:00hs
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.