Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Lennon Leonardo Pereira da Silva - Psicólogo CRP 06/129367
Você costuma se exaltar e agir de forma descontrolada, impulsiva e agressiva quando algo te irrita? Então pode ser que você tenha a Síndrome de Hulk!
Segundo psicólogos, apesar de pouco conhecido, pesquisas apontam que cerca de 3% da população possui esse distúrbio, sendo mais comum entre homens com menos de 40 anos de idade.
Mas em que consiste exatamente essa síndrome? Como saber se você tem ou não ela? Como tratá-la? Leia este conteúdo para encontrar as respostas para essas e outras perguntas.
O que é a Síndrome de Hulk?
O Transtorno Explosivo Intermitente (TEI), conhecido popularmente como Síndrome de Hulk, é um distúrbio que consiste no comportamento impulsivo, explosivo e agressivo do indivíduo.
Assim, quando algo o irrita, ele age de forma descontrolada.
Nessa síndrome, a pessoa não consegue se controlar e nem gerenciar uma crise, o que faz com que ela sinta uma raiva desproporcional e aja de forma agressiva.
No entanto, quando o conflito passa, ela percebe o mal que causou a si e/ou aos outros.
Convém destacar que o TEI é um tipo de Transtorno de Controle de Impulsos (TICs) e a nomenclatura popular “Síndrome de Hulk” vem justamente do personagem “Hulk”, que se transforma em uma criatura verde e assombrosa quando está nervoso.
Os impactos na vida da pessoa portadora da síndrome podem ser danosos e irreversíveis. Sim, a vida social e profissional é comprometida.
E, em situações mais extremas, o indivíduo pode romper os laços afetivos, sofrer acidentes, perder o emprego, entre outras consequências negativas.
Ataque de raiva x Transtorno Explosivo Intermitente
Antes de seguirmos falando sobre a Síndrome de Hulk, é importante diferenciá-la de um ataque de raiva.
Afinal, nem todo momento de fúria pode ser considerado um TEI.
Basicamente, a diferença entre as situações está na frequência e na intensidade da raiva.
Quando uma pessoa tem um ataque de raiva, por mais que ela possa ter vontade de agredir (verbal ou fisicamente) alguém, isso passa rapidamente, pois há um controle.
Já no caso da Síndrome de Hulk, além da pessoa não conseguir controlar os seus impulsos e o seu surto ser desproporcional em relação ao motivo que o desencadeou, trata-se de uma situação que acontece com uma certa frequência.
Quais são os principais sintomas?
Como mencionamos anteriormente, ter momentos de raiva não significa que você tenha a Síndrome de Hulk.
Afinal, é normal ter esse sentimento em determinadas situações, desde que haja um controle sobre ele e que ele seja proporcional à situação.
Dessa forma, é preciso ter muito claro quais são os sintomas do TEI, sendo os principais:
- Falta de controle sobre a agressividade
- Batimentos cardíacos acelerados
- Suor excessivo
- Formigamento
- Tremores musculares
- Agressividade verbal ou física
- Alteração no tom de voz
Convém destacar que a pessoa portadora da Síndrome de Hulk não planeja os seus ataques e a sua agressividade. Ou seja, ela precisa de um tratamento específico, como falaremos adiante.
O que causa a Síndrome de Hulk?
Os estudos ainda não encontraram uma causa exata para explicar o aparecimento da Síndrome de Hulk.
No entanto, acredita-se que alguns fatores podem contribuir para o seu surgimento, como:
- Traumas na infância (como acidentes ou perda de algum ente querido)
- Histórico de abuso sexual e/ou físico na infância
- Predisposição genética
- Baixa produção de serotonina
Nesse sentido, resta saber que os ataques da Síndrome de Hulk podem ser desencadeados a partir de situações simples do dia a dia, como um simples aparelho eletrônico que não funciona, por exemplo.
Como é feito o diagnóstico dessa síndrome?
O diagnóstico do TEI deve ser realizado por um profissional da saúde, como psicólogo ou médico psiquiatra.
Isso porque não existe nenhum exame específico capaz de identificar a Síndrome de Hulk. Portanto, o diagnóstico deve ser clínico.
Assim, durante o atendimento, o profissional levará em consideração diversos fatores, como a frequência e a intensidade dos ataques e desde quando eles acontecem.
Além disso, o psiquiatra ou psicólogo deverá analisar o histórico do paciente e os relatos de amigos e familiares para precisar a causa do comportamento agressivo.
Tudo isso é importante para que ele tenha certeza de que todos os sintomas apontados são do Transtorno Explosivo Intermitente, e não de outras condições de saúde mental, como a bipolaridade, por exemplo.
Vale dizer que o distúrbio pode ser identificado a partir dos 6 anos de idade, apesar de os sintomas ficarem mais evidentes na fase adulta.
Qual o tratamento para a Síndrome de Hulk?
Feito o diagnóstico, o indivíduo deverá iniciar o tratamento imediatamente.
Assim, a base do tratamento consiste em contar com uma equipe de saúde multidisciplinar – com psicólogo e psiquiatra.
Além disso, também é preciso adotar algumas outras atividades na rotina.
Vamos ver a seguir detalhadamente cada uma das etapas do tratamento!
Terapia
Assim que for diagnosticada a síndrome, o primeiro passo é contar com a ajuda de um psicólogo.
Na terapia, o profissional ajudará o indivíduo a identificar os gatilhos que fazem com que os surtos sejam desencadeados, além de mostrar os caminhos para que ele saiba como controlar a sua raiva.
Ou seja, haverá um processo de autoconhecimento que permitirá que a pessoa consiga lidar com a questão e enfrentar melhor as adversidades.
Uso de medicamentos
Dependendo da gravidade do TEI, também pode ser necessário o acompanhamento com um médico psiquiatra para que ele receite medicamentos que ajudarão na questão.
Mas vale lembrar: não se automedique jamais!
Apenas um profissional será capaz de recomendar as medicações ideais, que vão auxiliar no controle do problema e evitar o desencadeamento de outros – algo que pode acontecer diante da automedicação.
Atividades físicas
Saúde mental e física caminham juntas.
Portanto, uma outra medida que ajudará no tratamento da Síndrome de Hulk é incluir a prática de atividades físicas na sua rotina.
Além de ocupar a mente, os exercícios físicos são capazes de liberar hormônios, como a serotonina e endorfina, que contribuem para o controle da raiva e ansiedade.
Meditação
A meditação é uma prática muito eficaz para ajudar o indivíduo a se manter focado e com menos ansiedade e estresse.
Por isso mesmo, ela é indicada para o tratamento da Síndrome de Hulk e outras condições mentais.
Inclusive, muitos psicólogos recomendam a adoção da meditação na rotina logo nas primeiras sessões porque sabem dos benefícios dela para o autocontrole e tranquilidade.
O Transtorno Explosivo Intermitente tem cura?
Infelizmente, não há uma cura para a Síndrome de Hulk. No entanto, como vimos, ela pode (e deve!) ser tratada.
Assim, quem é diagnosticado com o TEI deve saber que, a partir do tratamento, será possível ter mais qualidade de vida.
No entanto, para isso, é imprescindível fazer o acompanhamento com o psicólogo e médico psiquiatra para garantir que o tratamento traga os efeitos desejados.
E o mais importante: se você conhece alguém que tenha comportamentos agressivos, não deixe de auxiliá-lo, uma vez que na maioria das vezes a própria pessoa não conseguirá reconhecer o problema e, assim, procurar uma ajuda profissional.
Psicólogos para Saúde Mental
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Consultas presenciais
Consultas por vídeoGeovane Lopes é Psicólogo, com mais de 15 anos de experiência clínica, é especialista em casos de ansiedade, possui Especialização em Psicoterapia Psicodinâmica dos Transtornos da Personalidade pela UNIFESP – Universidade Federal São Paulo.
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Autor: psicologo Lennon Leonardo Pereira da Silva - CRP 06/129367Formação: O Psicólogo Lennon Silva é formado em Psicologia e em Administração. Pós-Graduado em Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde iniciou o Mestrado em Saúde Coletiva.