Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
A ideia de estar em público e interagir com muitas pessoas é algo que te causa desconforto?
Isso pode ser ansiedade social. Esse é um transtorno caracterizado pelo medo intenso e persistente de situações sociais ou de desempenho, nos quais a pessoa teme ser julgada, humilhada ou rejeitada, que pode levar à evitação de interações, prejudicando a vida profissional, acadêmica e pessoal.
Continue lendo para descobrir mais sobre e como superar o medo de estar entre outros indivíduos.
Causas da ansiedade social
Diferente da timidez, a ansiedade social realmente impede a pessoa de conviver com os demais.
Apesar de existirem estudos que indiquem que parte do problema pode surgir devido a fatores genéticos e cerebrais, ainda é possível afirmar que a ansiedade social se desenvolve, em maior parte, devido a fatores externos.
É o caso de:
Experiências traumáticas
Episódios de bullying, humilhação, rejeição ou críticas severas, especialmente durante a infância e adolescência, podem contribuir para o desenvolvimento da ansiedade social.
Logo, essas experiências negativas deixam marcas emocionais e reforçam o medo de passar por situações semelhantes no futuro.
Ambiente familiar
Pais superprotetores, muito críticos ou ansiosos podem influenciar o desenvolvimento da ansiedade social nos filhos.
Assim sendo, quando a criança cresce em um ambiente onde há uma preocupação excessiva com julgamentos externos, pode desenvolver insegurança ao interagir com outras pessoas.
Pressão cultural e social
Sociedades com normas rígidas de comportamento e altas expectativas de desempenho podem aumentar a ansiedade social.
O medo de errar ou de não atender às exigências impostas pelo meio social pode levar a um estado constante de preocupação com a imagem e a aceitação pelos outros.
Baixa autoestima
Pessoas com baixa autoestima tendem a duvidar de suas próprias habilidades sociais e a se preocupar excessivamente com a opinião alheia.
Logo, essa autopercepção negativa aumenta o medo de interações sociais e pode levar à evitação dessas situações.
Condicionamento e aprendizado
Se uma pessoa passou por experiências sociais negativas e começou a evitá-las para não sentir desconforto, esse comportamento reforça o ciclo de ansiedade.
Com o tempo, a evitação se torna um hábito, tornando ainda mais difícil enfrentar novas interações sociais.
Como age uma pessoa com ansiedade social?
A forma como a ansiedade social se manifesta pode variar de acordo com cada pessoa.
Porém, no geral, é possível identificar esse tipo de transtorno por meio das seguintes atitudes:
Evitação de situações sociais
Pessoas com ansiedade social frequentemente evitam situações onde possam ser observadas ou julgadas, como reuniões, festas, apresentações ou até interações cotidianas, como conversar com desconhecidos ou atender ligações.
Medo intenso de ser julgado
Há uma preocupação constante com a opinião dos outros.
Assim sendo, a pessoa teme ser vista como inadequada, estranha ou incompetente, o que pode levar a um estado de autocrítica exagerada antes, durante e depois das interações sociais, tristeza profunda e depressão.
Dificuldade para iniciar e manter conversas
A ansiedade social pode fazer com que a pessoa tenha dificuldades para iniciar conversas, manter contato visual e sustentar diálogos, especialmente com desconhecidos ou em ambientes onde se sente exposta.
Sintomas físicos visíveis
Durante interações sociais, a pessoa pode apresentar sintomas como sudorese excessiva, tremores, taquicardia, boca seca, rubor facial e tensão muscular.
Esses sinais físicos podem aumentar ainda mais o medo de serem notados pelos outros.
Planejamento e preocupação excessiva
Antes de qualquer evento social, a pessoa pode passar horas ou dias se preocupando com tudo o que pode dar errado, ensaiando falas e imaginando cenários negativos e sofrendo com a incerteza.
Após o evento, pode ficar remoendo detalhes e se criticando por pequenas interações, ou apresentar resistência à mudança.
Dificuldade em atividades cotidianas
Tarefas simples, como fazer um pedido em um restaurante, pedir informações ou falar com um professor ou chefe, podem ser extremamente desafiadoras.
Em casos mais graves, a pessoa pode evitar essas interações ao máximo.
Impacto na vida profissional e acadêmica
A ansiedade social pode prejudicar o desempenho no trabalho e nos estudos, dificultando a participação em reuniões, apresentações e até mesmo o desenvolvimento de relações interpessoais no ambiente profissional ou acadêmico.
Como lidar com a ansiedade social?
Veja as principais estratégias para superar o medo de interagir com os demais:
Identificar os gatilhos
O primeiro passo para lidar com a ansiedade social é reconhecer quais situações despertam mais desconforto.
Algumas pessoas sentem mais ansiedade ao falar em público, enquanto outras temem interações cotidianas, como pedir informações ou conversar com desconhecidos.
Identificar os gatilhos do inconsciente ajuda a entender os padrões de pensamento que levam à ansiedade e permite trabalhar formas de enfrentamento.
Manter um diário para anotar situações que geram desconforto e os pensamentos associados pode ser útil para perceber padrões e avaliar progressos.
Desafiar pensamentos negativos
Pessoas com ansiedade social costumam ter pensamentos automáticos de autocrítica, como “vou parecer ridículo”, “as pessoas vão me julgar” ou “vou dizer algo errado”. Esses pensamentos aumentam a ansiedade e podem levar à evitação de interações sociais.
Para combatê-los, é importante questionar essas crenças e substituí-las por pensamentos mais realistas.
Pergunte-se: “O que de pior pode acontecer?” ou “Será que as pessoas realmente estão prestando tanta atenção em mim?”.
Muitas vezes, a percepção de julgamento é exagerada e não condiz com a realidade.
Exposição gradual a situações sociais
Evitar interações sociais reforça o medo e faz com que a ansiedade se torne ainda mais intensa.
Para superar isso, é essencial se expor gradualmente a essas situações. Comece por interações pequenas e de menor impacto, como cumprimentar um colega ou fazer uma pergunta simples em público.
Com o tempo, aumente a dificuldade das interações, como participar de eventos sociais ou conduzir uma apresentação.
A exposição progressiva ajuda o cérebro a perceber que essas situações não são tão ameaçadoras quanto parecem.
Praticar técnicas de relaxamento
Os sintomas físicos da ansiedade social, como tremores, suor excessivo e taquicardia, podem ser controlados com técnicas de relaxamento.
Exercícios de respiração profunda, como a respiração diafragmática, ajudam a reduzir a tensão e trazer uma sensação de calma.
Meditação, mindfulness e relaxamento muscular progressivo também são eficazes para diminuir o nervosismo e melhorar o controle emocional durante interações sociais.
Melhorar as habilidades sociais
Muitas pessoas com ansiedade social sentem dificuldade em iniciar e manter conversas.
Para ganhar mais confiança, pode ser útil treinar habilidades sociais, como contato visual, tom de voz e linguagem corporal. Participar de atividades em grupo, como cursos ou clubes, permite interagir de maneira mais natural.
Além disso, ensaiar conversas com amigos ou praticar respostas para situações comuns pode ajudar a reduzir o medo de interações espontâneas.
Cuidar da saúde física
O bem-estar físico está diretamente ligado ao controle da ansiedade.
Ter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e manter um sono de qualidade contribui para a regulação do sistema nervoso e reduz os níveis de estresse.
Exercícios aeróbicos, como caminhadas, corrida ou dança, liberam endorfinas, que ajudam a melhorar o humor e diminuir a ansiedade.
Evitar o consumo excessivo de cafeína e álcool também pode fazer diferença, pois essas substâncias podem intensificar os sintomas de ansiedade.
Buscar apoio profissional
Se a ansiedade social interfere significativamente na qualidade de vida, buscar ajuda profissional é essencial.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes, pois ensina técnicas para modificar padrões de pensamento negativos e enfrentar situações sociais de forma mais tranquila.
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.