Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
Muito se fala em autoestima, mas você realmente compreende esse conceito?
A maneira como nos enxergamos faz toda diferença no modo como conduzimos as nossas vidas.
Por isso, segundo psicólogos, precisamos nos certificar de que a nossa autopercepção é favorável para nós.
Manter a autoestima elevada, no entanto, nem sempre é fácil. Com a pressão das redes sociais para ter uma vida “perfeita”, do ambiente corporativo para produzir cada vez mais e das pessoas presentes em nossas vidas, podemos facilmente sucumbir à autopiedade.
No post de hoje, vamos falar um pouco sobre como construir uma boa autoestima.
Como definir autoestima?
A autoestima é a qualidade de quem se valoriza e está contente com o seu modo de ser, se expressar e viver.
Consequentemente, transmite confiança em suas ações, decisões e julgamentos.
Cada pessoa faz uma avaliação subjetiva de si mesma, enumerando as suas qualidades e defeitos.
A qualidade dessa avaliação é muito importante, pois revela como uma pessoa se vê.
A partir da sua opinião acerca de si mesma, ela busca oportunidades as quais acredita merecer.
Por exemplo, uma pessoa que possui uma opinião positiva sobre si mesma toma decisões que elevam a sua qualidade de vida, como praticar exercícios físicos, firmar laços afetivos acolhedores, colocar as suas necessidades e vontades acima das dos outros, etc.
Muitas pessoas associam a “autoestima” à aparência física.
Quando cuidam do cabelo no salão de beleza, compram roupas novas ou emagrecem, acreditam estar cuidando da sua autoestima.
Esse conceito, no entanto, é mais complexo do que isso, embora ele também tenha relação com a satisfação proveniente da boa aparência.
A autoestima está diretamente ligada às nossas emoções, pensamentos, comportamentos e decisões.
Sendo assim, precisamos cuidar da qualidade dela diariamente para construímos uma vida satisfatória.
Autoestima alta
Autoestima alta é o termo utilizado para descrever as pessoas que se sentem bem consigo mesmas.
Elas podem almejar por modificações na sua aparência, hábitos, jeito de ser e modo de vida, mas o fazem pensando em enriquecer a sua vivência, ignorando pressões sociais.
Essas pessoas também costumam ter uma conexão mais profunda com as suas emoções e alimentar pensamentos saudáveis sobre si mesmas e as situações da vida, pendendo para o otimismo.
Dessa maneira, conseguem superar dificuldades e desafios com resiliência.
Pessoas com autoestima alta transitam pela vida com visível autoconfiança.
Elas sabem o que querem e o que precisam fazer para atingir os seus objetivos, além de não ter medo de recalcular as suas ações quando necessário.
Outra característica é a tendência ao autocuidado. Como se gostam, elas cuidam de si mesmas da mesma maneira que fariam com um ente querido. Assim, tomam decisões visando a manutenção do seu bem-estar.
Autoestima baixa
Já pessoas com autoestima baixa são o contrário.
Como não possuem uma autopercepção positiva, por que deveriam querer o melhor para si mesmas?
Elas costumam se colocar em último lugar em suas vidas, deixando que outros indivíduos conquistem o que elas desejam.
Acreditam não merecer coisas boas na vida porque possuem uma visão extremamente negativa de si mesmas.
Por exemplo, desejam conquistar uma bolsa de estudos, mas não se acham inteligentes ou competentes o suficiente para encarar o desafio, então não fazem nada para atingir esse objetivo.
Essa postura de desistência também se estende para os seus relacionamentos interpessoais.
A pessoa com baixa autoestima tem mais probabilidade de estabelecer laços prejudiciais por sentir que precisa colocar o outro em primeiro lugar.
Mesmo quando é maltratada, pensa merecer esse tratamento.
A autoestima baixa pode levar ao desenvolvimento de condições de saúde mental, como depressão e ansiedade.
Além disso, é um sintoma de várias condições, como transtornos de personalidade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo-compulsivo, entre outros.
Fatores que impactam a autoestima
A autoestima não é imutável.
Indivíduos podem ter propensão a ter autoestima baixa ou alta dependendo das suas experiências de vida e de fatores ambientais, além do histórico familiar.
Um indivíduo com autoestima alta pode ter tido experiências positivas durante o seu crescimento, ou recebido conselhos que o ajudou a criar uma perspectiva positiva da sua vida e de si mesmo.
Um indivíduo com autoestima baixa, por outro lado, pode ter tido vivências ruins no ambiente familiar, na escola ou com amigos.
Mesmo quando a criança tem uma vida familiar saudável e acolhedora, experiências negativas fora de casa podem afetar a sua autoestima.
A partir disso, ele internalizou coisas negativas sobre si mesmo, levando a si mesmo a crer que mereceu aquele tipo de tratamento.
A falta de orientação positiva (geralmente, dos pais ou de uma figura adulta) também pode resultar em autoestima negativa.
Quando se tem autoestima baixa, qualquer acontecimento negativo contribui para reafirmar as crenças negativas.
O indivíduo recebe uma crítica comum no trabalho, a qual muitos profissionais recebem, e a transforma em uma tempestade em copo d’água.
Ele se culpa e se pune em vez de buscar ativamente por soluções.
Uma pessoa pode passar grande parte da sua vida com autoestima baixa por não ter acesso aos recursos e conhecimentos necessários para mudar a maneira como se sente.
Um fator importante associado à autoestima é o autoconhecimento, que nos ajuda a identificar características positivas, objetivos e prioridades.
Ao escolher mudar a maneira como se sente acerca de si mesma, ela pode aprender, aos poucos, a gostar de si mesma e reconstruir a sua autoestima.
Como elevar a autoestima?
Elevar a autoestima não é uma tarefa simples. Leva tempo para uma pessoa conseguir desconstruir uma crença negativa e substituí-la por uma positiva. Em outras palavras, é um trabalho diário.
Quando uma pessoa passa por esse processo, é normal que crenças antigas retornem para tentar fazê-la mudar de ideia.
Pensamentos como “você é fraco” e “você não vai conseguir”, bem como memórias desagradáveis, podem minar a sua saúde mental.
Então, é preciso ter paciência e determinação para progredir um pouco a cada dia.
Reunimos dicas para ajudá-lo a elevar a sua autoestima abaixo.
1. Identifique os seus gatilhos
Identifique quais situações contribuem para a deterioração da sua autoestima, como:
- Uma apresentação no trabalho ou escola;
- O relacionamento com uma pessoa específica;
- Um assunto delicado;
- Mudanças inesperadas;
- Certos tipos de críticas; e
- Situações que o colocam sob os holofotes.
Identificar os seus gatilhos vai ajudá-lo a se preparar antes de encontrá-los e, quando possível, evitá-los até você aprender a reagir a eles de uma forma saudável.
2. Identifique as suas crenças
Após identificar os seus gatilhos, preste atenção no que você sente e pensa quando entra em contato com eles.
As suas crenças podem ser positivas, negativas ou neutras, bem como ter base em fatos ou em ideias falsas.
Elas ditam como você reage aos seus gatilhos, podendo ser a origem da sua resistência ou da facilidade de lidar com eles.
3. Desafie o pensamento negativo
Você pode desafiar os pensamentos negativos que vierem à sua mente diante das situações mencionadas anteriormente ou no dia a dia.
Não é preciso aceitá-los como verdades universais.
Você pode criar a sua própria maneira de pensar e ir além do que os outros tentaram fazer você acreditar.
Para isso, você pode:
- Usar frases motivacionais, como “apesar de ser difícil, eu consigo” ou “eu cometi um erro, mas isso não significa que fracassei”;
- Evitar utilizar as palavras “eu devo” porque elas o limitam. Você não precisa seguir um roteiro para conseguir o que quer. Cada situação requer uma determinada maneira de agir e pensar;
- Quando um pensamento do tipo “se eu não obtiver sucesso nessa tarefa, eu sou um fracasso” ou “eu cometi um erro, então meus colegas e chefes vão perceber que eu não sou bom para esse trabalho” aparecer, o desafie com ideias realistas; e
- Pense nas partes da sua vida que funcionam bem. Considere as suas qualidades, habilidades, relacionamentos e valores. Da mesma forma, lembre a si mesmo dos momentos em que você conseguiu superar desafios com as suas próprias competências.
4. Seja compassivo
Tenha compaixão por você. Todos nós, sem exceção, cometemos erros, agimos equivocadamente, magoamos outras pessoas (com ou sem a intenção de fazê-lo) e temos atitudes das quais nos arrependemos.
Tudo isso faz parte da experiência humana!
Não condene a si mesmo quando você fizer algo considerado inapropriado ou quando as suas ações afetarem negativamente outros indivíduos.
Procure agir ativamente para compensar a situação e se redimir com quem você magoou.
Se lamentar somente vai deixá-lo preso em uma posição desfavorável tanto para você quanto para os outros.
Psicólogos para Autoestima
Conheça os psicólogos que atendem casos de Autoestima no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
-
Veluma Galvão
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Veluma é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Atende demandas como Terapia Individual e Terapia de Casal, luto, ansiedade generalizada, adolescentes em diversos âmbitos (escolar, aconselhamento parental, orientação sexual e demais conflitos próprios da idade).
Valor R$ 230
Posso ajudar comConflitos FamiliaresTOC - Transtorno ObsessivoTranstorno de Ansiedade Generalizada (TAG)Morte e LutoTDA e TDAHpróximo horário:
Consulte os horários -
Andreia Crocco
Consultas presenciais
Consultas por vídeoPós-graduada em Psicanálise e os Desafios da Contemporaneidade. Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e atenção psicossocial. Atendimento Psicoterápico Clínico de casal e individual de adolescentes, adultos e idosos sob orientação psicanalítica e psicoterapia psicodinâmica
Valor R$ 180
Posso ajudar comTranstorno de Estresse Pós Traumático (TEPT)Estresse pós-traumáticoRelacionamentosMedosAutoconhecimentopróximo horário:
22/jan. às 14:00hs
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.
7 respostas em “Autoestima: o que é e como defini-la?”
Muitíssimo bom
Obrigado
Olá, fico feliz que tenha gostado. Obrigada pelo seu comentário, abraços
Tenho gostado dos seus artigos
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O artigo é bastante esclarecedor e trás uma visão clara do qto necessitamos buscar o conhecimento como forma de ferramenta.
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Muito bom esse assunto para os nossos dias