Espero que você esteja gostando do nosso site. Conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Renata Visani Gaspula - Psicólogo CRP 06/72421
Alguma vez você já se pegou pensando em uma situação do passado e, mesmo tempos depois, sentiu um sentimento de culpa pelo ocorrido?
E isso ficou nos seus pensamentos por muito tempo?
Apesar de ser muito comum, a culpa é considerada um sentimento negativo por conta do peso que ela pode ter na vida de uma pessoa.
Assim sendo, você sabe de onde vem isso e de que maneira ela funciona?
Por que sentimos culpa?
O sentimento de culpa é uma emoção complexa que resulta ao acreditar que você violou algum padrão moral, ético ou social.
Pode ser causado, por exemplo, por ações específicas, falhas percebidas ou até mesmo pensamentos considerados inapropriados.
Assim sendo, entender como funciona o sentimento de culpa envolve explorar seus aspectos psicológicos e sociais.
Portanto, veja só alguns aspectos que podem te ajudar a entender de onde vem.
Na Psicanálise
A psicanálise, abordagem desenvolvida por Sigmund Freud, enxerga a culpa como uma parte intrínseca do superego, a instância da personalidade que internaliza normas sociais e morais.
A culpa, segundo o estudioso, é resultado do conflito entre o ego e o superego.
Na Teoria Cognitivo-Comportamental (TCC)
Abordagens cognitivo-comportamentais examinam como padrões de pensamento influenciam emoções.
Assim sendo, a culpa pode ser analisada em termos de crenças e interpretações distorcidas que contribuem para esse sentimento.
Cultura e sociedade
Normas culturais e sociais desempenham um papel significativo na determinação do que é considerado certo ou errado.
As expectativas da sociedade, por exemplo, muitas vezes moldam nossas próprias normas internas.
Educação moral
A psicologia do desenvolvimento também explora como o senso de moralidade e a compreensão da culpa se desenvolvem ao longo da vida.
O psicólogo estudioso Jean Piaget, por exemplo, propôs estágios de desenvolvimento moral na infância — são eles anomia, heteronomia e autonomia.
Educação religiosa
A culpa também pode ser influenciada por ensinamentos religiosos. Algumas tradições, por exemplo, enfatizam a responsabilidade moral e espiritual, o que pode intensificar os sentimentos de culpa em caso de supostas transgressões.
Autoexigência excessiva
Padrões perfeccionistas e uma autoexigência irrealista podem contribuir para a culpa.
Quando nos esforçamos implacavelmente pela perfeição e não alcançamos nossas próprias expectativas elevadas, a culpa pode se instalar.
Assim sendo, o sentimento de culpa muitas vezes também envolve uma avaliação negativa de si mesmo, o que pode levar a um ciclo de autocondenação.
Eventos traumáticos
Experiências traumáticas, especialmente aquelas em que, por exemplo, o indivíduo se sente impotente ou incapaz de evitar danos a si mesmo ou aos outros, podem levar a sentimentos profundos de culpa.
Inclusive, em situações em que outros enfrentam dificuldades ou tragédias, algumas pessoas podem experimentar culpa por estarem bem ou por terem sobrevivido enquanto outros sofreram.
Esse conceito vem do inglês “survivor’s guilt” — culpa do sobrevivente.
Como a culpa afeta o indivíduo?
O sentimento de culpa pode se manifestar de várias maneiras, tanto emocional quanto comportamentalmente.
Assim sendo, essas expressões podem variar de pessoa para pessoa e também depender do contexto específico.
Aqui estão, por exemplo, algumas das expressões comuns do sentimento de culpa:
Emocionais
As principais consequências do aspecto emocional que a culpa traz são:
- Tristeza: Sentimentos de tristeza profunda podem acompanhar a culpa, especialmente se a pessoa, por exemplo, se percebe como a causa de danos emocionais ou físicos a outra pessoa.Tome cuidado para que isso não se torne um quadro depressivo.
- Ansiedade: A preocupação excessiva sobre as consequências de ações passadas ou o medo de ser julgado podem levar à ansiedade.
- Arrependimento: O desejo intenso de desfazer ou mudar ações passadas é comum quando alguém está experimentando culpa.
- Remorso: Um profundo pesar por ter causado sofrimento a outra pessoa pode se manifestar como remorso.
Comportamentais
A culpa também é capaz de alterar a forma como lidamos com os outros:
- Isolamento Social: Uma pessoa pode se sentir indigno de interações sociais ou temer o julgamento dos outros pode levar à reclusão.
- Autopunição: Algumas pessoas podem se envolver em comportamentos autodestrutivos como forma de autopunição, seja consciente ou inconscientemente.
- Compensação Excessiva: Tentativas de compensar ou reparar o dano causado, muitas vezes ultrapassando o necessário, podem ser uma expressão de culpa.
- Confissão: Buscar constantemente a confissão ou a busca de perdão pode ser uma maneira de aliviar a culpa.
Cognitivas
No campo psicológico, também encontramos algumas consequências. São elas:
- Pensamento excessivo: Pensar repetidamente sobre a situação que causou a culpa, sem chegar a uma resolução, é uma expressão cognitiva comum.
- Autocondenação: Adotar pensamentos negativos sobre si mesmo, incluindo autocrítica severa e autodesvalorização.
- Distorção Cognitiva: Interpretar eventos de maneira distorcida, ampliando, por exemplo, a própria responsabilidade ou subestimando fatores externos, contribui para a culpa excessiva.
Fisiológicas
Em algumas pessoas, questões psicológicas também acabam afetando o funcionamento do organismo e trazendo consequências fisiológicas. Assim sendo, Quando se trata do sentimento de culpa, as formas físicas mais comuns de senti-lo são as seguintes:
- Tensão Muscular: O estresse emocional associado à culpa pode se manifestar fisicamente, causando tensão muscular e desconforto físico.
- Problemas de Sono: Culpa intensa pode interferir no sono, causando insônia ou interrupções frequentes durante a noite.
- Problemas Gastrointestinais: Essa sensação de culpa pode afetar o sistema gastrointestinal, levando a dores de estômago ou outros distúrbios digestivos.
Como lidar com a culpa?
Lidar com a culpa pode ser desafiador, mas é uma parte importante do autocuidado emocional. Portanto, é isso que vai te permitir acabar com as consequências mencionadas acima e seguir em frente.
Algumas estratégias que podem ajudar a enfrentar e superar sentimentos de culpa envolvem muito autoconhecimento e força de vontade. Conheça as principais:
Identifique a causa
Entenda as causas da culpa e avalie o que pode ser aprendido com a situação. Use a experiência como uma oportunidade de crescimento pessoal.
Peça desculpas, se necessário
Se sua culpa estiver relacionada a ações prejudiciais a outra pessoa, considerar pedir desculpas sinceramente pode ser um passo importante.
Pratique o autoperdão
Reconheça que as pessoas são falíveis e que você merece perdão, assim como qualquer outra pessoa. Trate-se com compaixão.
Comprometa-se com a mudança
Se a culpa está relacionada a comportamentos específicos, faça um plano para mudar esses comportamentos no futuro. A ação positiva pode ser uma maneira eficaz de lidar com a culpa.
Mindfulness e Meditação
Práticas de mindfulness podem ajudar a focar no presente, reduzir a ruminação e cultivar uma atitude de aceitação. Já a meditação pode, por exemplo, proporcionar clareza mental e ajudar a desenvolver uma perspectiva mais equilibrada sobre os acontecimentos.
Busca de ajuda profissional
Caso nenhuma das dicas acima funcione e você sinta que esse sentimento pesando muito em sua vida, um terapeuta pode fornecer suporte e orientação para lidar com a culpa.
Está precisando lidar com a culpa? Procure um profissional da rede Psicólogos São Paulo.
Psicólogos para Relacionamentos
Conheça os psicólogos que atendem casos de Relacionamentos no formato de terapia online por videochamanda e também consultas presenciais em São Paulo:
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Andreia Crocco
Consultas presenciais
Consultas por vídeoPós-graduada em Psicanálise e os Desafios da Contemporaneidade. Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e atenção psicossocial. Atendimento Psicoterápico Clínico de casal e individual de adolescentes, adultos e idosos sob orientação psicanalítica e psicoterapia psicodinâmica
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Posso ajudar comTranstorno de Estresse Pós Traumático (TEPT)Estresse pós-traumáticoRelacionamentosMedosAutoconhecimentopróximo horário:
21/nov. às 14:00hs -
Sandra Siriaco
Consultas presenciais
Consultas por vídeoA psicóloga Sandra Siriaco é formada pela Universidade Paulista Unip, participa da formação continuada em Terapia Cognitivo Comportamental, tem formação em psicologia Intercultural pela Psi Terapia no Exterior.
Valor R$ 130
Posso ajudar comRelacionamentosConflitos FamiliaresFamíliaMedosCasamentopróximo horário:
21/nov. às 14:00hs
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Autor: psicologa Renata Visani Gaspula - CRP 06/72421Formação: A psicóloga Renata Visani é formada em Psicologia há mais de 15 anos. Atualmente, cursa mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Universidade do Algarve em Portugal e é pós-graduada em Neuropsicologia, PNL (Programação Neurolinguistica) e atende também através da Psicanálise.